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Diálogos Institucionais aborda estrutura e atuação dos Bombeiros no município

A Associação Empresarial (Acisbs) recebeu na segunda-feira, 10, o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Edmilson Duffeck, para mais uma edição dos Diálogos Institucionais, que visa a integração entre as entidades e o debate sobre temas relacionados ao município. Duffeck, que está há três anos no comando, trouxe aos empresários, informações da atuação dos bombeiros tanto na cidade quanto no Estado.

 

O comandante falou das atividades em Santa Catarina desde a criação em 1926. Em 2003 ocorreu a emancipação e se instalou em 55 municípios. Em 2018 está presente em 135 cidades. Na cidade, Duffeck conta que o maior problema é o baixo efetivo, que para suprir a falta de profissionais militares, que em 99 chegou a 53 e hoje são 28 militares, a unidade conta com o reforço dos Bombeiros Comunitários. “É uma alternativa de apoio para o problema do efetivo. Nós treinamos esses profissionais, que voluntariamente, nos apoiam em nossas atividades” contou. Esses profissionais são habilitados para exercer a função, inclusive dirigem ambulâncias e caminhões.

 

Ele ainda deu ênfase as atividades exercidas pelos Bombeiros, citando o combate à incêndios, que é a mais antiga das missões, e falou ainda, dos atendimentos pré-hospitalares e de prevenção nas praias, com a Operação Veraneio. “Para atender as praias de Santa Catarina são necessários 1.500 homens por dia, quantidade essa que o Bombeiro Militar não dispõe. E mais uma vez contamos com o apoio dos civis, por meio da Lei 9.608 do voluntariado” destacou.

 

Das atividades técnicas voltadas às Instruções Normativas, o comandante falou que essa é a parte mais difícil da função do Bombeiro. Participou também, da edição dos Diálogos, o responsável pelo Setor de Atividades Técnicas (SAT) no município, o sargento José Adilor Greffin. Ele informou que os maiores problemas são as edificações antigas. “Há projeto aprovado em 1985 e nunca foi solicitado o Habite-se. Mesmo assim, sabendo das dificuldades estruturais, utilizamos as compensações em casos de deficiências maiores”, informou.

 

No Estado, a unidade de São Bento do Sul é a sétima em número de ocorrências no ano de 2017, totalizando 3.883. Das atividades técnicas foram 1.529 projetos analisados, 601 vistorias de Habites-se e 8.620 vistorias de funcionamento. Já de janeiro a junho deste ano foram 764 projetos, 481 vistorias Habite-se e 4.237 de funcionamento.

 

Bombeiros Comunitários – uma lei já aprovada na assembleia, mas que ainda precisa ser regulamentada pelo executivo, vai incentivar a atuação de mais voluntários no Corpo de Bombeiros Militar. Mediante as escalas definidas, de acordo com a necessidade de atuação de comunitários e dos serviços prestados em cada quartel, haverá um limite de bombeiros comunitários por dia em atuação. E, como ocorre com os guarda-vidas civis nas praias, ao final de um turno de serviço, será computado o valor correspondente à média dos custos de uma diária. Os valores serão calculados e regulados mediante decreto. Além disso, haverá regras específicas e limites mensais por bombeiros comunitários para os serviços prestados. A ideia é limitar em um dia por semana a atuação de cada comunitário nos quartéis. Tudo para que os valores sejam exclusivos para custeio das despesas e não remuneratórios.

 

Posto de Oxford – o comandante informou que o edital para reabertura do Posto de Oxford deve ser feito em breve pela Prefeitura e que em 2019 a unidades estará em funcionamento. Ele lembrou ainda, que todos os recursos são gerenciados pelo poder executivo, acompanhando a demanda de investimentos elaborada pelo Corpo de Bombeiros, que vão desde melhorias estruturais até aquisição de veículos e itens de atendimento. “A estrutura do Bombeiro é muito cara. Um caminhão chega a custar R$ 700 mil. Mas os recursos nunca foram problemas para a unidade do município” contou.

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