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Empresário Rolf Buddemeyer reunido com Jovens Empreendedores

Para conversar sobre negócios, empreendedorismo e economia, o Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação Empresarial (Acisbs) recebeu o empresário Rolf Buddemeyer, na manhã de quinta-feira, 27.

Para Rolf os pequenos negócios têm tantas dificuldades quanto os grandes, pois precisam mostrar e provar diariamente que são capazes. “O Brasil não é amigo do empreendedor, por isso todos que empreendem são guerreiros”, frisou. Ele destacou que admira muito e fica feliz de ver um grupo de jovens buscando se aperfeiçoar e se preparar para administrar seus negócios.

O empresário ainda trouxe dados de empreendedorismo em outros países, dentre eles a Alemanha que se destaca em relação aos incentivos. Nos EUA a falência é vista como algo natural e capitalista, em três anos por exemplo, a dívida é liquidada, para que se possa estabelecer novos negócios. “Se não houve crime depois da falência após três anos o empresário está livre para abrir um novo negócio”. E completa dizendo que “na Europa é cinco anos e no Brasil não tem data, se a pessoa for à falência ele não se recupera. É preciso ter cautela, pois se fizer correto está tudo bem, mas se errar é visto com maus olhos”.

Ele aconselhou para que o entusiasmo ao novo negócio seja com moderação. “No Brasil os encargos pagos numa folha de pagamento são muito altos e o retorno para a população é muito baixo, por exemplo”.  Sobre investimentos, Rolf orientou para que ao investir em um negócio, não se envolva mais de 10% do capital.

Sobre a Buddemeyer – entre as perguntas dos integrantes do Núcleo, estava como foi o início da Buddemeyer. Rolf contou que a empresa iniciou com o seu avô. “Para ele fazer o negócio dar certo ele trabalhava 16 horas por dia, gerenciando dois turnos, com a oficina de reforma de tear. Com a 2º Guerra Mundial, o Brasil passou a ter muita demanda e seu avô começou a criar teares. Em 1947 o governo brasileiro sugeriu um financiamento para que ele pudesse criar os próprios teares, em 1950 ele se mudou para São Bento do Sul e parou de fazer os teares porque a promessa de financiamento por parte do governo não se cumpriu.

Rolf destacou que é necessário conquistar o consumidor todos os dias. “Se você não fizer, alguém vai fazer”, disse. Hoje as empresas têm a tecnologia da informação à disposição, mas tem que saber o que fazer com a informação, pois a velocidade é rápida e a competitividade também. Para ele, a tecnologia da informação facilitou por um lado, mas complicou de outro.  Na época que seu avô iniciou o negócio, o que contava era o saber produzir e hoje é saber o que produzir.

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