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Núcleos de Jovens Empreendedores e Soluções Financeira se unem para Capacitação de Fluxo de Caixa e Capital de Giro

Núcleos de Jovens Empreendedores e Soluções Financeira se unem para Capacitação de Fluxo de Caixa e Capital de Giro

 

O assunto Fluxo de Caixa e Capital de Giro foi tema de capacitação, ocorrida na noite de quinta-feira, 29/09, na Acisbs. O evento, que foi promovido em conjunto pelos Núcleos de Jovens Empreendedores e Soluções Financeiras e Investimentos, contou com a presença da professora Daiane Goldacha. A coordenadora do núcleo de jovens empreendedores, Jhuliet Silva, deu início à noite dando as boas-vindas a todos. Em seguida, Daiane assumiu a palavra.

 

Daiane apresentou um índice de sobrevivência das pequenas empresas onde, segundo o SEBRAE, a cada 10 pequenas empresas abertas no Brasil, apenas 2 sobrevivem até o quinto ano de vida. “Não podemos dizer que é tudo culpa da crise, é necessário ter controle de toda operação. A cultura que existe é buscar um fluxo de caixa apenas quando o fogo está alto”, lembrou. Daiane comparou a empresa como o corpo humano, onde há vários órgãos interligados e trabalhando em harmonia e se deixar de cuidar de um desses órgãos, outros acabarão sobrecarregados e impactados em algum momento. “O fluxo de caixa é um reflexo de como a empresa está andando e deve ser acompanhado para manter a saúde da mesma”, alegou.

 

Conforme Daiane, o país vive hoje um cenário mais competitivo, onde o custo financeiro é mais alto, a concorrência é cada vez mais competitiva, com consumidores que exigem maiores prazos de pagamento e, em contrapartida, fornecedores que concedem prazos menores de pagamento. “Empreendedores precisam estar sempre buscando novos conhecimentos, tem muitas informações o mercado muda muito rápido. Dessa forma conseguiremos ser mais fortes”, afirmou.

De acordo com a professora, Fluxo de Caixa é um controle financeiro que tem por objetivo auxiliar o gestor ou empresário a tomar decisões sobre a situação do caixa da empresa. Por estar diretamente ligado ao processo de tomada de decisão, deve ser uma ferramenta diária, acompanhada pelos gestores da empresa. “Nem sempre é bom fazer a parte operacional, muitas vezes o empreendedor já está sobrecarregado, mas é minha obrigação como empreendedor cuidar da minha empresa, cuidar da minha casa”, declarou.

 

Quando questionada sobre a margem de lucro ideal, Daiane defendeu que não é possível definir qual a margem a ter como meta, sem analisar toda a operação. “A operação precisa se conhecida. Na teoria poderia falar para deixar 2 ou 3%, mas eu não conheço a vida da empresa”, esclareceu.

 

Outro ponto importante abordado é quanto a destinação dos valores da empresa. “Depois de esforços, tirei a empresa da linha vermelha, mas preciso conhecer muito bem para saber o que fazer com a linha azul, pois dinheiro parado também é ruim”, disse.

 

Por fim, Daiane falou do capital de giro da empresa, o qual tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos. “Uma administração inadequada do capital de giro resulta normalmente em sérios problemas financeiros”, disse.

 

Encerrando o evento, a coordenadora Jhuliet frisou a importância do cuidado com a empresa e a necessidade de aprender ainda mais para que a empresa flua em sua melhor forma. “Se não cuidarmos de tudo isso, acabou o sonho”, finalizou.

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