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SC se destaca na reunião do Conselho Deliberativo da CACB

O Brasil está mudando, o Congresso também e as entidades, igualmente. Por esta razão, a participação das entidades civis para estar em sintonia com a nova ordem política nacional que começa a ganhar novas regras e novo regulamento de ação.

 

Com esse tema iniciou a 3ª reunião do Conselho Deliberativo da CACB, na manhã desta terça-feira (16), em Brasília, e que contou com a presença do presidente da Facisc, Jonny Zulauf e também dos catarinenses, Neiva Kieling, Guilherme Gonçalves Pereira e Luiz Carlos Furtado Neves.

 

Entre os assuntos discutidos estiveram o resultado das eleições, a implantação do Imposto Único, os projetos futuros e as lições do passado. Com o Congresso renovado significativamente, a CACB prepara a atuação mudando, até mesmo, a visão das Frentes Parlamentares e do processo de negociação, já que as novas bancadas mudaram a ideologia. Trata-se de um novo Brasil, definiu o presidente da CACB, George Pinheiro, “estamos observando a tendência que chega com os parlamentares eleitos e que vão legislar e modificar o jeito que vínhamos trabalhando”.

 

Depois de ouvirem uma análise sobre a nova ordem política, feita por João Henrique Hummel, da assessoria parlamentar da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), os representantes entenderam que a participação das entidades na busca de soluções para os problemas do setor, carrega uma grande veia dos empreendedores, e que também precisam participar. Segundo ele, as Frentes Parlamentares apresentaram mais de 20 mil propostas no ano passado, e apenas a do Comércio e Serviços chegou a 7 mil.

 

Certamente, este será um dos pontos que serão modificados por parte das entidades que vão se adiantar aos problemas e tentar evitar que eles aconteçam. Outro ponto que precisa ser vencido, disse Hummel, é a questão da insegurança jurídica. “Um grande empecilho para o desenvolvimento e os investimentos”, afirmou.

 

Depois de todos os participantes falarem, representando suas entidades de várias regiões do País, Hummel disse que é preciso mudar os marcos legais para evitar a insegurança jurídica. “Está na hora de propor temas com soluções para dar munição aos nossos deputados que, com seu discurso, entrarão em sintonia com os anseios da população”.

 

A Proposta de imposto único que simplifica e se sustenta em pilares como desburocratização, redução de custos e menos corrupção também foi apresentada na reunião, pela Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), que sugere uma gestão simplificada dos tributos, visando à redução dos custos de arrecadação, do controle do sistema tributário nacional e da carga tributária. A ideia será discutida com todos os presidentes da Unecs.

 

Dario de Souza Clementino, do Conselho Superior da ACDF, informou que a ideia do imposto único já está com a assessoria econômica do candidato Jair Bolsonaro e, segundo ele, é factível porque “não é possível simplificar nos três níveis (Federal, estadual e municipal)”.

 

A catarinense presidente do Conselho Nacional da Mulher Empresária, Neiva Kielling, falou no encontro sobre o novo núcleo das mulheres no Maranhão e disse que o CNME foi convidado, pela embaixada do Brasil junto com a Babson Executive & Enterprise e Education, a maior universidade de empreendedorismo dos EUA, para apresentar seu projeto de incentivo ao empreendedorismo feminino, em Boston, na primeira semana de novembro.

 

Também de Santa Catarina, o presidente da Conaje, Guilherme Gonçalves Pereira, falou sobre o próximo Congresso da entidade, que vai acontecer em Salvador, entre 27 e 30 de novembro com o tema “Empreendedores do Agora: Propósito, Gestão e Performance”. Falou sobre a programação do evento, que será promovido em conjunto com a Associação de Jovens Empresários da Bahia, e ressaltou ser esta a última Assembleia da Conaje que preside, pois neste evento ocorrerão as eleições da Conaje. “Temos duas chapas registradas”, informou.

 

Outo catarinense, o vice-presidente da CACB, Luis Carlos Furtado Neves, falou sobre o Empreender Competitivo, e fez uma dura crítica sobre as entidades que não valorizam o projeto o suficiente para garantir sua importância. Enfatizou que falta vontade e capacitação para que os projetos sejam valorizados para evitar a devolução dos recursos ao Sebrae.

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