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“Precisamos unir forças para aprovar a reforma tributária ampla. Só ela tem a capacidade de acelerar o crescimento econômico do país. É nesse sentido que estamos trabalhando. Todos os estudos mostram que a reforma ampla, envolvendo o ICMS e o ISS, tem a capacidade de acelerar o crescimento”, afirmou o gerente de política econômica da CNI, Mário Sérgio Telles. Ele debateu o assunto em painel que também teve a participação do presidente da Holding GBGA, Luiz Gonzaga Coelho; do diretor de relações públicas e governamentais da GM, Adriano Barros, e do presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. A reforma ampla foi consenso entre os painelistas, que estiveram nesta quinta-feira, dia 27, no terceiro dia de eventos da Semana da Indústria, promovida pela FIESC.
Aguiar, da FIESC, disse que é importante que a reforma não eleve a carga tributária. “Precisamos de um ambiente favorável, que será construído pelas reformas que defendemos. Entendemos que é necessária a reforma tributária e que ela não eleve a carga tributária. A simplificação da legislação já dará competitividade para a indústria, mas queremos mais, queremos a redução da carga tributária. Em paralelo, defendemos a aprovação da reforma administrativa. O estado brasileiro é inchado, oneroso e não atende as necessidades da população”, declarou, lembrando que, no cenário atual, não sobra dinheiro para os investimentos em áreas como saneamento e infraestrutura.
Telles, da CNI, disse que a reforma administrativa também é importante, principalmente pelo controle que ela vai trazer nos gastos públicos com pessoal. Contudo, ressaltou que o sistema tributário brasileiro retira a capacidade de competir do país, tanto nas exportações, quanto no mercado interno. Para exemplificar essa situação, ele disse que há um estudo, que será divulgado em breve, que mostra que o produto brasileiro, quando chega ao consumidor final, leva 7,4% de impostos de resíduos tributários – enquanto o produto importado não carrega esses resíduos. “Além disso, temos custos administrativos muito altos, ligados à complexidade do sistema, que retiram a competitividade. Por isso, precisamos aprovar a reforma tributária ampla. Essa é a posição explícita da CNI e da indústria. Não basta apenas a reforma do PIS/Cofins”, reiterou, observando que estudos conservadores, que consideram só o fim da cumulatividade na cobrança de impostos, mostram que em 15 anos a reforma tem capacidade de acelerar o crescimento econômico de 4% a 5%.
Barros, da GM, trouxe o exemplo da própria montadora para mostrar como o ambiente de negócios brasileiro é hostil. “A GM tem sua fábrica mais produtiva do mundo em Gravataí (RS), mas ela não é a mais competitiva. Temos na fábrica de Joinville a nossa unidade mais sustentável do mundo, mas ainda não é a mais competitiva”, relatou. Ele também destacou um estudo da CNI que comparou o grau de competitividade entre 18 países. Na classificação geral, o Brasil ficou na 17ª posição. “Isso comprova que temos desafios, principalmente na questão tributária, como disse o Mário Sérgio, mas também em educação e logística”, ressaltou.
Gonzaga, da Holding GBGA, disse que a estrutura tributária pode ser o vetor de desenvolvimento de uma nação. “Analisando os países que têm um desenvolvimento econômico sustentável, eles têm como base dessa estrutura um vetor tributário que foca e permite o incentivo ao investimento. No Brasil, temos o contrário. Nossa estrutura tributária, além de ser complexa, desestimula os investimentos”, afirmou. Em sua apresentação, ele destacou ainda que o modelo atual provoca a erosão do poder de compra do trabalhador.
Fonte: Fiesc
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