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Vereadores e presidente do Concidade participam de Diálogos Institucionais

Participaram da edição dos Diálogos Institucionais da Associação Empresarial de São Bento do Sul (Acisbs), no dia 22 de maio, o presidente da Câmara de Vereadores, Edimar Salomon, os vereadores Fernando Mallon e César Godoy; e também, Jucelino José Kellner, presidente do Conselho da Cidade de São Bento do Sul (Concidade). O encontro reuniu diretoria, conselho deliberativo, superior, representantes de núcleos e associados. O presidente da Acisbs, Mário Nenevê deu as boas-vindas e falou da importância da integração entres as instituições. “O diálogo permanente é fundamental para o funcionamento e desenvolvimento de um município” frisou.

O primeiro a se manifestar foi o presidente da Câmara, Edi Salomon, que falou de alguns projetos já aprovados pelo legislativo, como é o caso da transmissão ao vivo das licitações que ocorrem na Prefeitura e na Câmara. “Isso demonstra muito mais transparência. Nós estamos até servindo de modelo para outros municípios” contou. Quanto a questão de agilidade nas análises e vota&ccccedil;ões dos projetos, a Câmara, conforme Edi, tem trabalhado para o melhor encaminhamento das matérias, sem prejudicar o município. Ele citou o caso do financiamento da dívida da prefeitura com o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos (Ipresbs). “Agilizamos para que fosse votado em sete dias, pois a prefeitura estava sem conseguir emitir a negativa que possibilita o recebimento de recursos estaduais e federais” ressaltou.

Questionados sobre o possível aumento do IPTU, os vereadores explicaram que não é realidade. “A especulação de aumento de 38% não é verdadeira” disse Edi. No protocolo de intenções elaborado pela Acisbs e entregue no período eleitoral aos candidatos em 2016, sugere para que seja realizado um diagnóstico socioambiental regularizando as áreas urbanas consolidadas, com recadastramento de edificações, conforme georreferenciamento. “Isso evita injustiças na cobrança e também auxilia na arrecadação municipal” falou Nenevê.

O vereador Fernando Mallon disse que a Câmara de São Bento do Sul é bastante enxuta, com uma estrutura pequena, mas eficiente. “Somos a 3ª mais econômica no Estado” contou. Conforme ele, o vereador necessariamente, não precisa fazer projetos de lei. “Nosso rol é bastante reduzido, pois não podemos criar despesas”, referindo-se à criação de projetos de lei que onerem o município. Mallon também comentou que entre as suas principais ações está a quimioterapia no município. “Está em tramite. Se aprovado no Ministério da Saúde, o Hospital será um centro oncológico para tratamento e pequenas cirurgias” informou. Quanto ao IPTU, na sua avaliação, os impostos comerciais e industriais na cidade são elevados. “Sou favorável ao georreferenciamento, para que valores mais justos sejam cobrados. Mas sou contrário ao levantamento de planta de valores”.

Para Cesar Godoy, a questão posição e oposição na Câmara tem histórico que já vem de anos. “As diferentes visões, o contraponto é fundamental para que consigamos trabalhar. Muitas vezes a gente pode elevar o tom, mas o respeito se mantém e a gente cresce com isso e quem ganha é o município” avalia. Quanto ao IPTU, Godoy reforçou dizendo que foi especulação e até se chegou a iniciar uma campanha contrária ao aumento. “Criaram campanha contra o reajuste, sem ao menos verificar se o fato

???era ???fosse verdadeiro” contou. E completou dizendo que “não há nada mais do que especulação”. O vereador falou das principais receitas do município, sendo a principal o ISS, seguido do IPTU.  “Tem para se receber R$ 14 milhões de IPTU este ano e já arrecadou R$ 11 milhões” informou. Tratando da concessão do transporte público, Godoy disse que está em fase da publicação do decreto para realização de audiência pública. “Estamos no processo, mas é lento”.

Concidade – o presidente Jucelino José Kellner, do Conselho da Cidade de São Bento do Sul (Concidade) também participou dos Diálogos Institucionais e falou do Plano Diretor. Relembrou que foram realizadas reuniões junto à comunidade, após encaminhado para a Amunesc, está agora na fase de compilação. Paralelo ao Plano Diretor, aconteceu a Conferência das Cidades, onde foram elencadas as prioridades para o município. “Falta uma comunicação entre Câmara e Concidade para definir quais são as prioridades” avaliou. Segundo ele, existe uma necessidade grande para ajeitar a casa. “Não existe um padrão para o estudo do impacto, por exemplo. Até hoje é realizada de forma aleatória e até certo ponto duvidosa”. Ele ainda fala de obras de reformas, onde há edificações que contam apenas com uma parede na frente e atrás é uma obra totalmente nova. “Mas no processe é apenas uma reforma”. O presidente do Concidade reforça que há no município diversas instituições técnicas que podem ser consultadas pela Câmara de Vereadores e que são abertas para dar apoio nos procedimentos para a elaboração das leis.

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