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Workshop trata das mudanças no mercado livre de energia

Na manhã desta quarta-feira, 16, o diretor da RB Energia, Sandro Bittencourt de Souza, esteve na Associação Empresarial (Acisbs), para repassar as informações sobre o mercado livre de energia, em um workshop gratuito, em parceria com a Fundação de Ensino, Pesquisa e Tecnologia (Fetep). “Estamos percorrendo o estado para repassar as alterações em andamento no setor elétrico brasileiro, entre elas, no mercado livre de energia” iniciou.

Segundo Souza, o Brasil possui a 12ª energia mais cara no mundo e está na 30º posição entre os países que lideram a energia de mercado livre. Com as alterações o setor, o mercado livre que hoje atinge 30% do sistema, pode chegar a 54%. O projeto de lei do senado, nº 232, de 2016, prevê que até 2020, o governo busque uma redução gradual dos requisitos para adesão ao mercado livre de energia, onde o consumidor poderá negociar contratos de energia diretamente com o distribuidor. “Isso já ocorre na Europa, todo são consumidores livres num mercado totalmente aberto”. Até outubro, as novas regulamentações devem estar em vigor.

Sandro conta que as entidades do setor estão se manifestando para que a decisão de estar no mercado livre seja do consumidor e não uma imposição do governo. Referindo-se que está prevista a migração apenas para unidades consumidoras acima de 1000 Kw. “Hoje nossa única gestão de energia, em residências, é apagar a luz dos cômodos sem uso e o controle do uso do chuveiro. Mas no futuro, esse controle vai acontecer por meio de um aplicativo, por exemplo, acessando o controle e as medições de casa” contou. O consumidor livre conforme o diretor, deverá ter economias de até 15 a 20% na energia elétrica. “Estamos vivendo um momento de criar um futuro novo, em que o consumidor escolhe de quem quer comprar, tipo telefonia” declara.

Mesmo diante das conquistas que vão desde o impacto de menor preço para o consumidor a revisão de subsídios e separação de atacado e varejo, Souza alerta que a competição entre os geradores e fornecedores de energia deve existir, para que não passe de monopólio público para privado.

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