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Fiesc busca alternativas para suprimento de madeira ao setor moveleiro

Preocupada com o suprimento de matéria-prima e insumos para os setores de base florestal e moveleiro de Santa Catarina, a FIESC – Federação das Indústrias iniciou discussão sobre o tema. A reunião virtual, conjunta das Câmaras de Desenvolvimento da Indústria Florestal e do Mobiliário, realizada na última semana, teve o assunto em pauta e contou com a participação de representantes do governo de Santa Catarina e de sindicatos industriais.

 

De acordo com o presidente da Câmara do Mobiliário, empresário são-bentense Arnaldo Huebl, o setor é bastante representativo, emprega muitos trabalhadores e está em franco desenvolvimento. “Estamos preocupados com a matéria-prima de hoje e do futuro. O mercado cresce e já sentimos falta de insumos. Precisamos pensar no futuro e no presente, a curto, médio e longo prazos. Nossa matéria-prima não se planta hoje e amanhã podemos usar. Ela tem seu tempo de crescimento de no mínimo 15 anos para ser utilizada na fabricação de móveis. É hora de discutir o assunto e chegar a um consenso”, destacou.

 

“Para minimizar os impactos, as discussões iniciadas nas Câmaras trazem a oportunidade da adoção de ações integradas por parte da iniciativa privada e do setor público, promovendo políticas que estimulem investimentos em florestas plantadas, de forma a manter o equilíbrio entre a oferta e demanda futura de madeira no estado”, diz o 1º vice-presidente da FIESC, Gilberto Seleme, lembrando que o Programa Travessia elencou alguns setores prioritários para atuação, entre eles o moveleiro. “A participação de todos os representantes da cadeia nas discussões promovidas pela FIESC são fundamentais para inspirar a solução do problema”, completa.

 

PROPOSTAS DA FIESC

 

1.    Tratamento Tributário Diferenciado para comercialização de madeira
2.    Medidas de estímulo ao plantio, principalmente aos pequenos produtores, por meio de um fundo de investimento, pela recriação do programa de pagamento de renda mínima e/ou pela garantia da aquisição futura do plantio (pequenos produtores)
3.    Criação de fundos de investimentos (médio prazo)
4.    Elaboração de um Plano Integrado para a Indústria da Madeira: atualização do Inventário Florestal; mapeamento do mercado nacional; e potencial de exportações
5.    Programa para a competitividade da cadeia da madeira, tendo como eixos: produtividade; adequação às normas de segurança; e sustentabilidade.

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